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RONDÔNIA
Empresário sugere incentivos para estimular indústria do couro

Data da notícia: 2017-03-31 15:56:40
Foto: Assessoria/Divulgação
Uma das dez atividades econômicas do estado mais lucrativas é a piscicultura

(Da Redação) A agregação de valor ao que é produzido em Rondônia só vai trazer benefícios para o estado, criando renda, melhorando a arrecadação e a oferta de empregos, o que representa aumento da qualidade de vida. No entanto, são necessárias ações do governo estadual oferecendo benefícios e parceria com investidores locais e outros que venham para cá.

Esta é a síntese do pensamento de uma parcela do empresariado rondoniense preocupada com o fato de, 35 anos depois de ter deixado a condição de Território Federal, Rondônia continue deixando ir embora sua melhor matéria-prima.

“Ela é comprada por outras regiões do país e, quando beneficiadas, têm valores agregados que retornam para o estado e aparecem nas prateleiras de supermercados e outras lojas”, lembra o presidente da Associação dos Produtores Rurais, Adélio Barofaldi.

Segundo ele, há diversos exemplos que fortalecem o discurso do aproveitamento dessa parte da riqueza aqui mesmo. Daqueles que querem um direcionamento econômico maior para Rondônia do que apenas in natura.

“Temos a carne verde, de melhor qualidade no país, porque nosso pasto é de primeira. O boi abatido aqui apresenta um couro sem berne, mas pela falta de indústria de beneficiamento esse produto vendido a fábricas do centro-sul, e de lá retorna em forma de bolsa e sapato que poderiam ser fabricados aqui mesmo”, assegurou Barofaldi.

O empresário é também produtor de peixe. Para ele, o estado “pode imitar o que o governo do Acre fez, estabelecendo uma indústria de beneficiamento do pescado e, apesar de comprar nossa produção aquífera, usa o subproduto desse material para produzir ração que volta para nós, quando pode ser aqui mesmo fabricada”.

“Temos participado de rodadas de negócios com embaixadas e empresas que têm interesse em comprar o peixe de Rondônia. Quanto à industrialização, o governo poderá entrar como parceiro de empresas para instalação de frigoríficos, o elo que faltava na cadeia do peixe”, destacou o superintendente estadual de desenvolvimento, Basílio Leandro de Oliveira.

A piscicultura já está entre as dez principais atividades econômicas do estado e deve se destacar ainda mais nos próximos anos. Os esforços se concentram agora em garantir a sanidade dos peixes, incentivar o beneficiamento da produção e atender a novos mercados.

A cadeia produtiva do pescado tem duas pontas de alta importância para o estado. Uma é a produção dos alevinos, por isso o governo se dedica a melhorar a sanidade na produção de alevinos, explicou Basílio Oliveira.

Em outra ponta, a industrialização pesa na balança. O governo reconhece a necessidade de agregação de valor também ao pescado. O peixe rondoniense é vendido “in natura” e processado em outros estados.

Fonte: Assessoria






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